
Rodrigo Calazans
People Analytics – Big data e BI na Gestão de Capital Humano
Atualizado: 7 de mai. de 2019
Se você não está habituado com o termo People Analytics, se trata de processos de coleta, organização e análise de dados sobre o comportamento dos colaboradores, com o intuito de contribuir para a tomada de decisão em uma empresa – antecipando tendências e aprimorando a estratégia. É a clareza no entendimento das métricas de Recursos Humanos de uma empresa, sendo o tempo aplicado em cada atividade uma simples e relevante.
O Big Data é uma expressão utilizada para fazer referência a uma grande massa de dados, que compreende volume e complexidade sobre uma série de operações. O uso de Big Data tem sido cada vez mais frequente nas empresas de todos os setores, graças ao uso apropriado de tecnologia: como é mais fácil integrar diferentes soluções e adquirir esses dados, o volume de informações para o gestor decompor e analisar aumenta substancialmente.
Já o chamado business intelligence – notabilizado na sigla BI – diz respeito, de certa maneira, ao uso dessas informações para as boas tomadas decisórias. Ao integrar Big Data e BI, dentro de sua empresa, torna-se possível cruzar dados, fazer análises e chegar a conclusões que são muito mais dispostas para que o gestor tome deliberações certeiras. Embora seja muito comum o aproveitamento desses recursos para decidir sobre investimentos ou melhorias corporativas em geral, esses recursos também chegaram ao setor de RH.
Segundo Ben Waber CEO da consultoria americana Humanize, a geração de dados, buscando entender fatores de performance e características de atividades e rotinas de trabalho, é a peça chave na construção de modelos de sucesso.
Questões simples e críticas à operação devem ser estudadas com foco em catalizador de performance. pensando em medidas de comportamento. Fatores externos afetam o padrão das respostas e para grandes corporações, não é possível acompanhar todos os colaboradores medindo ou qualificando cada uma das atividades.
“Quanto a gestão conversa com o time de engenharia? Quanto tempo um vendedor utiliza conversando com os clientes?”
As empresas geram muitos dados. E-mails são enviados, reuniões agendadas, conversas por Messenger ou mesmo sensores captam dados. Desde 2001 Billy Bean, utilizou dados de comportamento para compor seu time. Ele mediu as ações e performance dos jogadores para montar seu time. As empresas tendem a focar a atenção para processos formais de interação como processos e programas de treinamento.
E quanto aos processos informais, como quanto a gerência se relaciona com a equipe? Quais são os centros sociais da organização? Hoje é possível medir e avaliar padrões destes tópicos.
A Open Source Management, consultoria americana em gestão e RH, ressalta as características positivas dos sistemas de people analytics:
“O conceito de avaliar dados e informações sobre os funcionários em busca de otimizações traz vantagens diversas, sendo a mais evidente a retenção de talentos na empresa.
Além disso, é bastante possível gerar impactos positivos no desempenho, tanto por identificar as condições que favorecem a produtividade, quanto pela alocação correta de talentos para as funções e projetos específicos. Essas informações ainda fornecem insights sobre a criatividade de cada colaborador, e como isso pode impactar direta e positivamente nos resultados – um vendedor mais criativo,
por exemplo, tem mais chances de fazer negócios do que aquele que é estritamente metódico.
Nesta análise de atividades e comportamentos acompanhados, o espaço como suporte aos colaboradores deve ser um fator observado.
Entender a rotina e propor um layout baseado em atividades e perfis de comportamento, é um elemento fundamental na construção de uma cultura de resultados.
Entre em contato e saiba como o Living Office pode apoiar e alavancar as ações de performance baseadas em people analytics.
